250K, 500K, Logarítmico, Linear.....que confusão !!!
Trata-se claramente de um tema polêmico.
Guitarristas e Técnicos irão sempre discutir o tema e no final o que valerá é o timbre conquistado com a melhor parametrização encontrada no esquema elétrico que atenda ao ouvido do músico em particular, de resto somente podemos conversar sobre o que é mais usual.
Uma parametrização personalizada do esquema elétrico de um instrumento musical e dos itens que o compõem é um trabalho a 4 mãos (Luthier e Músico) e acredite, várias loucuras podem ser criadas a ponto de se chegar ao timbre ideal (Lembrando que timbre ideal é o do músico envolvido e não necessariamente uma unanimidade ).
O segredo dos grandes e famosos músicos são seus timbres, o que não está somente no equipamento que ele utiliza, mas também no formato do sinal de saída do instrumento.
O potenciômetro nada mais é do que uma RESISTÊNCIA VARIÁVEL e que será responsável por alterar a corrente do sinal da guitarra que será encaminhado para o amplificador, potência, mesa, PA...Aumentando ou diminuindo a resistência o sinal será menor ou maior e assim o volume também.
E o potenciômetro de tonalidade !?!? Bom este funciona diferente, apesar de ser um mesmo princípio do volume, ligamos nele um capacitor que filtra a corrente e segura para mais ou para menos as frequências agudas da captação, conforme alteramos a RESISTÊNCIA VARIÁVEL do potenciômetro, assim é possível controlar a tonalidade.
Os valores dos potenciômetros são fundamentais neste sentido, os mais utilizados mas não os únicos, seriam o de 50, 250 e 500K.
De forma geral a sugestão básica seria:
Captação Ativa .......................... 50K
Singles ........................................ 250K
Singles + Mini Humbuchers ..... 250K
Humbucher ................................ 500K
Misto ........................................... 500K (aqui os singles ficarão mais graves, mas existe jeito para isso)
Quanto mais alta a resistência mais agudo serão aproveitados do timbre do captador, motivo pelo qual o Single que é um captador muito agudo usa uma resistência menor para que opcionalmente você minimize o agudo dele e o captador humbucker que preza mais os graves usa uma resistência maior para que consiga produzir algum agudo também se necessário.
E o tipo, qual utilizo? LINEAR (B) ou LOGARÍTMICO (A) ?
Eles não alteram o timbre, são diferentes somente na rapidez da mudança de RESISTÊNCIA VARIÁVEL.
O Linear vai do zero até o limite de resistência gradativamente, ou seja, se você girar 10% do pot, a resistência se elevará 10%, 20% giro = 20% de resistência e assim até o seu máximo, são proporcionais o giro e o aumento de resistência.
O Logarítmico já muda progressivamente, cada girada aumenta mais a resistência do que a do linear, para se ter uma idéia um giro de 50% deste pot pode já representar 75% da resistência.
De forma geral utiliza-se o log para volume e o linear para tom, mas vai muito de cada músico, seu perfil, sua técnica, o uso dos botões de volume e tom...etc.... Ou seja, é de cada um o melhor formato.
Porque o Logarítmico no Volume?
Dizem que nossos ouvidos são naturalmente logarítmicos e fica mais confortável para nós o aumento progressivo do volume e também é mais adequado para músicos que utilizam efeitos de volume em sua técnica.
Já os lineares nos tons, ajudam a dar uma gama maior e mais controlada de tonalidades intermediárias.
Bom é isso pessoal. Procure o Edu Pinheiro Luthieria e Eletrônica e vamos turbinar este seu instrumento !!!
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